quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Tensão baixa... pós operatório.

   Depois de alguns segundos em pé, a Bea deu dois ou três passos... Vê-la andar, mesmo tendo sido tão pouco, era já uma grande vitória! Depois da cirurgia a que tinha sido sujeita, mesmo não querendo pensar, o pensamento insistia em não deixar desaparecer aquela ideia de que algo poderia ter corrido menos bem. Mas não, tinha corrido tudo bem e tudo estava a funcionar bem no corpo da Bea. Tudo, exceto a tensão que continuava muito baixa.
   Ainda antes do almoço, tiraram-lhe sangue para análise. Mais uma picada de uma agulha, contudo a Bea continuava a aguentar tudo, quase sem queixas. Continuava a impressionar-nos com a sua atitude, nada de choraminguice, suportava bem a dor, enfim, uma autêntica heroína. O almoço deste dia agradou  e Bea comeu relativamente bem.
   A tarde chegou e com ela a Bea foi esmorecendo. Começou a dormitar e a ter dificuldade em ter os olhos abertos durante muito tempo. Ao final da tarde, acordou e pediu para se levantar para ir ao WC. Sentiu-se muito mal, ficou muito pálida e chegou mesmo a revirar os olhos. Depressa foi deitada novamente e controlada a tensão, verificou-se que a tensão tinha baixado ainda mais.
   O sangue que lhe tinham tirado para análise antes do almoço, segundo o laboratório, não era suficiente, por isso, pediram mais. Lá veio a Enfermeira para picar, outra vez, o braço da Bea para recolher mais sangue. À primeira tentativa, não saiu sangue. Voltando a espetar noutro sítio, lá saiu uma pequena quantidade de sangue que daria para fazer a análise pretendida. Tudo isto a Bea aguentou sem queixas.

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