sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Morfina - efeitos secundários


Esqueci de referir que, no final da tarde do dia dezanove, por volta das dezoito horas, a Bea revelou-se mais inquieta e disse que estava a ficar muito indisposta. Logo a seguir, voltou a vomitar, desta vez um líquido amarelo.

Este início de manhã do dia vinte de setembro de dois mil e quinze não passaria sem antes provocar mais um valente susto. Já durante a noite, a Bea se tinha queixado de um ligeiro formigueiro nos dedos da mão. Inicialmente, pensei que fosse da posição em que se encontrava há já largas horas e tentava sossegá-la dizendo-lhe isso mesmo. Contudo, de manhã, o formigueiro foi-se acentuando até que a Bea afirmou que já não sentia uma das mãos e que o adormecimento já ia a meio do braço.

O pânico instalou-se, vi que ela estava também com um ar preocupado. Rapidamente, fui chamar o Enfermeiro que, num ápice, se colocou junto da Bea. Eram os efeitos secundários da morfina que continuava a ser injetada para aliviar as dores. Perante estes sintomas, a medicação teve de ser reajustada, a morfina não podia continuar…

Fiquem, agora, com esta fotografia.





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