A tarde deu lugar a uma longa noite! O controle por parte dos enfermeiros e dos médicos era constante, todos zelavam pelo bem estar da Beatriz. Se durante o dia ela dormiu, a noite não foi diferente. A tensão continuava muito baixa, por isso foram reajustando a medicação, controlando todos os níveis e iam-me informando sobre tudo o que estava a acontecer. Sempre me tranquilizaram relativamente a cada alteração de valor que as máquinas transmitiam, eu confiava em tudo o que me diziam, mas, lá no fundo, o meu pânico era mais que muito! A Beatriz, de vez em quando, abria os olhos, mas era um despertar um tanto ou quanto estranho, ela continuava alheada do que lhe estava a acontecer, e isto, sim, causava-me muita impressão. Continuei a rezar muito e a pedir que tudo corresse bem com a minha pequenina...
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