segunda-feira, 24 de agosto de 2015

As consultas de osteopatia...

   O médico que referi num dos posts anteriores recomendou um colega da especialidade Escoliose para me acompanhar na viagem que iniciei em meados de junho de 2014. Enquanto não chegava o dia da primeira consulta com este doutor, os meus pais levaram-me, então, à tal clínica de homeostasia, ao tal médico que me iria pôr boa (segundo a doutora que me recebeu na Consulta de Urgência).
   Confesso que nas vésperas da primeira consulta senti-me um pouco nervosa porque não fazia a mínima ideia do que esse médico me iria fazer. Lá chegou o dia, início de julho. Não vou escrever aqui o nome do médico pois não é, de todo, minha intenção criticar o trabalho de ninguém e porque também sei, após pesquisas que efetuei, que há muitas pessoas que acreditam nestes tratamentos e que dizem que melhoram com os mesmos. Fico feliz por essas pessoas, mas, infelizmente, comigo não resultou. O que mais me custou, nesta fase da minha doença, foi o médico dizer que me ia tratar, que não era preciso fazer cirurgia e que daí a um mês já se notaria uma melhoria acentuada na minha coluna. Foi muito encorajador e até mesmo convincente. Eu acreditei!!!
   Com as pesquisas que realizei e em conversa com os meus pais fiquei a saber que este tipo de medicina se intitula de Medicina alternativa, ou seja, que através de outros métodos consegue alcançar os mesmos sucessos que a Medicina convencional. De toda a informação que recebi, claro que aquela que eu, de imediato, interiorizei foi a de não ser necessário fazer a cirurgia.
   Os tratamentos efetuados consistiram no seguinte: inicialmente uma grande conversa sobre banalidades, depois deitava-me e o doutor colocava as suas mãos na minha cabeça e ficava em silêncio alguns minutos, com os olhos fechados. De seguida, com um aparelho fazia uma espécie de massagem, com uma máquina, nas minhas costas. Como eu não sabia, e continuo a não saber, andar de bicicleta, ele insistiu que eu tinha de aprender a fazê-lo. Consultas seguintes: "já sabes andar de bicicleta...", "já tens equilíbrio?...", a tudo respondia negativamente; e voltava a fazer o mesmo que fiz na primeira consulta... Em finais de agosto, numa outra consulta, diz o doutor: "Houve um retrocesso!". Admitiu aquilo que era visível aos olhos de todos: a minha coluna continuava a entortar, mas ele insistia que me ia curar.
   Sem resultados, vi os meus pais a perderem o ânimo que tinham quando comecei os tratamentos pois acreditaram nas sábias palavras do doutor. A curva da coluna estava mais acentuada, "não vale a pena continuar a acreditar no milagre que este doutor prometeu!", ouvi eu da boca dos meus pais e, também, já consciente de que não era aquilo que ele me fazia que iria colocar a minha coluna direita...





   A minha coluna estava assim... E assim abandonei este tipo de tratamento...
   Até à próxima publicação!



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