terça-feira, 18 de agosto de 2015

A descoberta - parte Um.

   A fotografia que encerra o post anterior mostra, de forma clara, que a minha coluna está direita, era, na verdade, uma atleta de competição com muita vontade de aprender mais e mais para conseguir alcançar um dos meus sonhos desde que iniciei a minha atividade desportiva na natação: Jogos Olímpicos. Apesar de ter só onze anos - quase doze -, sei o quão difícil é atingir a forma necessária para este tipo de competição. Ocupo parte do meu pouco tempo livre a consultar todo o tipo de informação sobre natação, bem como sobre os seus praticantes. Já consultei grande parte da informação disponível sobre os grandes craques da natação e o que tiveram de fazer para chegar onde chegaram, como por exemplo, aos Jogos Olímpicos.
   Na época de 2013/14 fui Cadete A e continuei a aperfeiçoar a minha técnica e, por conseguinte, a melhorar os meus tempos. Todos os dias crescia um bocadinho, tanto a nível desportivo como a nível físico. Dei comigo a assinalar locais em casa para me orientar quanto ao que crescia e verifiquei que houve períodos em que era bastante evidente o meu crescimento.
   Na escola tudo corria bem, estava no quinto ano, adorava as disciplinas de Português e Matemática, mas não gostava muito de Educação Física. No entanto, fazia tudo o que o professor mandava, ainda por cima eu era uma atleta. Mas, cá entre nós, já aí eu me sentia uma atleta, mas uma atleta na água. Na água eu sinto-me bem, livre, adoro ver-me a superar algumas dificuldades, como por exemplo, o saltar bem... O salto é muito importante quando se contabiliza o tempo feito em determinada prova.



   Na última frase escrevi "tempo", sim, agora que estou aqui a relembrar o meu passado recente, dou comigo a ver o que a passagem do tempo me reserva...
   Junho de 2014, num domingo em que não tive Prova de Natação, após o banho (raramente tomava banho em casa, pois como nadava quase todos os dias, quando chegava a casa já trazia o banho tomado) e, estando eu já a limpar-me, ouço a minha mãe:
   "- Bea, curva-te lá outra vez!"
   Prontamente, perguntei à minha mãe o que se passava...

                          Continua...

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