Vou começar por explicar precisamente o fim do título que dei a este texto, mais propriamente o sinal de pontuação que escrevi. Reticências... Há já muito tempo que ansiava a chegada deste dia, dois de novembro de dois mil e quinze, nem calculam as saudades que eu tinha de entrar na água - não escrevi "mergulhar" porque estava proibida de o fazer -, e começar a bater pernas e braços com toda a força.
O fim de semana que antecedeu este grande dia nunca mais passava. No domingo à tarde, com a ajuda do meu pai, preparei o saco com todo o material necessário para regressar, então, à piscina. Lembro de, na escola, na segunda feira, dar comigo a pensar como é que seria a reação do meu corpo, com a minha nova coluna, ao entrar na água. Rever os meus colegas também me estava a agradar, pois nos balneários, com as atletas, ou junto à piscina, antes de iniciar a prática da natação, com os atletas, havia momentos engraçados de convívio.
Já no Clube, e como seria de esperar, tive que repetir a todos os que me iam perguntando o meu estado, que já estava melhor e que tudo tinha corrido bem. Confesso que me senti um pouco nervosa quando desci as escadas e cheguei junto do meu treinador que já estava junto àquela maravilhosa piscina. Tinha muita vontade de entrar, no entanto o receio de não conseguir fazer aquilo que o doutor tinha dito para eu fazer, era relativamente grande.
Desci os degraus da piscina e entrei na água...
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