Início de mais um período escolar, as férias, tal como acontece sempre, passaram a correr e o regresso à escola custa sempre um bocadinho, mas é só no primeiro dia, depois entra-se rapidamente na rotina ao ponto de, manhã cedo, muitas das vezes, até já ter acordado por mim.
Logo no início do mês, comecei a sentir uns barulhos estranhos e incomodativos num dos meus ouvidos. No final da segunda semana de janeiro, as queixas intensificaram-se e lá fui eu a mais uma consulta, desta feita de otorrinolaringologia. A doutora examinou os meus ouvidos e detetou que um não estava muito bem e era precisamente esse "estado" que me provocava alguma dor e barulhos esquisitos. Pois bem, o meu ouvido direito também queria mimos. Já nesta altura, devido às otites que costumava fazer, nadava com uns tampões próprios para estas situações. Tendo em conta o agravamento da situação, teria agora de passar a nadar com um outro tipo de tampão, feito à medida do meu ouvido, para não deixar entrar nenhuma água.
Continuei a nadar as três vezes semanais que já fazia, mas passei a ir treinar também ao sábado: levantava-me às seis da manhã para, às sete em ponto, entrar na piscina. Manhãs muito frias, algumas muito chuvosas, outras com muito nevoeiro, as estradas, muitas vezes, sem nenhum carro à vista, muito menos pessoas - afinal era fim de semana - mas lá ia eu com o meu pai fazer aquilo que tanto gosto: nadar. Continuava focada no meu objetivo que era de ainda poder realizar provas de natação na presente época desportiva.
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