quinta-feira, 19 de maio de 2016

Março de 2016

    E o segundo Período escolar avançava rapidamente para o seu fim. Foi um período com muitos trabalhos e testes, mas tudo correu bem. Assim, quanto a estes assuntos, não havia nada de novo.
    Quanto à minha coluna, queria muito encontrar novidades, dar comigo a fazer coisas que ainda não podia fazer, ou seja, estava quase a comemorar seis meses de cirurgia, enfim, muitos e muitos dias já tinham passado, e eu ainda não podia, não conseguia fazer tudo o que realmente desejava. Acabei por me habituar a esta "rotina", mas quando parava um pouco para pensar na vida, como se costuma dizer, dei comigo a ficar um pouco triste. Esta tristeza era ainda maior naqueles dias em que havia provas de natação e, claro, eu ainda não podia participar, pois continuava a não poder dar o salto, nem a fazer as viragens. Sem isto, nem pensar ser convocada para a competição. Assim, continuava a faltar-me aquilo que me deixa completamente feliz e realizada: nadar depressa e bem.
    Não podendo participar nessas provas, acompanhava o desempenho dos meus colegas pela net, ia vendo os resultados obtidos, quem tinha conseguido melhorar os seus tempos, etc.
    Que saudades eu tinha... tenho de poder estar a competir!!
    Terei de continuar à espera! Quantos dias, meses... ainda terei de contar para chegar ao topo?!

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Janeiro e fevereiro de 2016

    Antes de regressar ao estrangeiro, o meu irmão ainda comemorou os seus dezoito anos e depois lá foi ele completar o primeiro ano do seu curso de Engenharia Informática.
    Durante estes dois meses, a vida foi correndo dentro da normalidade possível: casa - escola - piscina - casa, à segunda, quarta e sexta feira; casa - escola - casa, nos restantes dias. Continuaram a acontecer as consultas mensais de ortodôncia e tudo está a correr favoravelmente.
    A cicatriz continua a causar-me muita impressão, bem como algumas zonas em torno dela. Continua a custar-me muito encostar-me em cadeiras duras e, mesmo no banho, o simples passar da esponja continua a ser doloroso.
    Em fevereiro fui a uma consulta de Dermatologia porque, entretanto, me tinha aparecido uma verruga num dedo do pé. Doeu o tratamento a que o Doutor me submeteu logo ali na consulta, depois ainda ficou, durante uns dias, com um aspeto feio, mas lá acabou por desaparecer. Ainda nessa consulta, ele viu a minha cicatriz e disse que a extremidade ao fundo das costas estava com pré-coloide. Receitou um creme para colocar nessa zona, massajando. Lá começou outro martírio...

terça-feira, 17 de maio de 2016

Janeiro de 2016: natação e dor de ouvidos...

    Início de mais um período escolar, as férias, tal como acontece sempre, passaram a correr e o regresso à escola custa sempre um bocadinho, mas é só no primeiro dia,  depois entra-se rapidamente na rotina ao ponto de, manhã cedo, muitas das vezes, até já ter acordado por mim.
    Logo no início do mês, comecei a sentir uns barulhos estranhos e incomodativos num dos meus ouvidos. No final da segunda semana de janeiro, as queixas intensificaram-se e lá fui eu a mais uma consulta, desta feita de otorrinolaringologia. A doutora examinou os meus ouvidos e detetou que um não estava muito bem e era precisamente esse "estado" que me provocava alguma dor e barulhos esquisitos. Pois bem, o meu ouvido direito também queria mimos. Já nesta altura, devido às otites que costumava fazer, nadava com uns tampões próprios para estas situações. Tendo em conta o agravamento da situação, teria agora de passar a nadar com um outro tipo de tampão, feito à medida do meu ouvido, para não deixar entrar nenhuma água.
    Continuei a nadar as três vezes semanais que já fazia, mas passei a ir treinar também ao sábado: levantava-me às seis da manhã para, às sete em ponto, entrar na piscina. Manhãs muito frias, algumas muito chuvosas, outras com muito nevoeiro, as estradas, muitas vezes, sem nenhum carro à vista, muito menos pessoas - afinal era fim de semana - mas lá ia eu com o meu pai fazer aquilo que tanto gosto: nadar. Continuava focada no meu objetivo que era de ainda poder realizar provas de natação na presente época desportiva.

domingo, 1 de maio de 2016

No mês de dezembro...

    Ainda na consulta do dia 17 de dezembro, o Doutor passou uma declaração para eu entregar ao professor de Educação Física para este saber o que é que eu já podia fazer nestas aulas. Poderia realizar todos os exercícios que não implicassem carga / impacto na coluna e, claro, nada de enrolamentos. Os exercícios que se realizaram durante o segundo Período implicaram, quase sempre, aqueles que eu continuava a não poder fazer. Por isso, quanto a este assunto, não havia grandes alterações.
    No dia dezoito de dezembro, nova consulta, desta vez, era de Nutrição. Os procedimentos foram praticamente os mesmos da outra consulta: pesar, confirmar pesagens que tinha feito semanalmente para ver a evolução, ou não, do peso, hábitos alimentares, cumprimento das regras que a Doutora me tinha apresentado anteriormente, etc. Como tinha engordado um bocadinho, estava no bom caminho.
    No dia vinte e um de dezembro aconteceu uma coisa muito boa: o meu irmão chegou do estrangeiro onde está a estudar. A sua chegada, juntamente com  as férias escolares do Natal, ajudou a quebrar a rotina em que, entretanto, eu vivia e isso foi muito bom.
    Chegou o Natal e, claro, o Novo Ano - o ano de 2016.